Em ano de pandemia e crise econômica, economizar com a compra de medicamentos é fundamental. Segundo a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), de janeiro a setembro deste ano, a compra de medicamentos genéricos aumentou 7,55% em relação ao mesmo período do ano passado.
O movimento pode ser explicado pelo fato de que, por lei, os genéricos devem ser pelo menos 35% mais baratos que os chamados medicamentos de referência, o que torna a diferença significativa no bolso.
Implementada em 1999, a Lei dos Genéricos tem como objetivo estimular a concorrência entre os laboratórios e farmacêuticas, fazendo com que os remédios cheguem ao consumidor com preço mais baixo e, contudo, com a mesma qualidade.
Consumo de genéricos na pandemia
Todavia, para ser vendidos, esses medicamentos precisam ser testados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com a concorrência, os preços podem variar muito entre medicamentos com o mesmo princípio ativo, mas de diferentes laboratórios. Por isso, para conseguir o preço mais baixo é importante, no entanto, pesquisar.
Assim, os genéricos podem ser identificados pela tarja amarela na qual se lê “Medicamento Genérico”.
Além disso, deve constar na embalagem a frase “Medicamento Genérico Lei nº 9.787, de 1999”.
Como os genéricos não têm marca, o que se lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento.
Fonte: Guia da Farmácia
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