Nesta temporada de gripe, o vírus mais predominante é o A H1N1, o mesmo que surgiu em 2009 e desencadeou uma pandemia. Até fevereiro de 2016, a circulação do vírus da gripe aumentou no Hemisfério Norte, com altos níveis de atividade em alguns países da Europa, norte da África, centro e oeste da Ásia. E no Brasil não tem sido diferente, de acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (MS) foram registrados 156 casos de gripe, até 19 de março, 50% deles eram do tipo A H1N1 e 39% foram provocados pela cepa B.
No contexto nacional, o informe do Ministério da Saúde detectou que a região Sudeste apresentou a maior quantidade de casos de gripe, foram 329 no total, sendo 322 só em São Paulo. No Estado, destacou-se a circulação dos vírus tipo A H1N1(266 casos) e B (24 casos).
Recomendação da OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a doença e suas complicações. Recomenda como principal prioridade a imunização anual contra a gripe das mulheres grávidas e, em seguida, dos bebês e crianças de seis meses a cinco anos, pessoas com mais de 65 anos, indivíduos que sofrem de doenças crônicas (diabetes, insuficiência renal, cardíaca, hepática, imunossuprimidos, etc.) e dos profissionais de saúde.
Os vírus da gripe mudam a cada ano. Duas vezes ao ano, a OMS atualiza as recomendações sobre a composição da vacina contra os três tipos mais representativos em circulação (vacina trivalente): dois subtipos do vírus tipo A e um do tipo B. A partir da temporada de 2013-2014, a OMS recomendou uma vacina tetravalente, ao agregar proteção contra um segundo vírus tipo B com o objetivo de proporcionar maior proteção contra as infecções por este tipo de vírus.
A eficácia da vacina contra a gripe (ou sua capacidade de prevenir a doença e suas complicações) pode variar de uma para outra temporada. Também muda, dependendo da pessoa que recebe a vacina, de acordo com sua idade e estado de saúde, e também conforme a semelhança ou “compatibilidade” entre os vírus incluídos na vacina e aqueles disseminados na comunidade.
Apesar destas variações, a vacinação contra a gripe é sempre recomendável. Vários estudos demonstram que, no caso de contrair a enfermidade, os sintomas são mais leves, além de diminuir o risco de hospitalização especialmente no caso de crianças, idosos e grávidas, entre os quais ocorrem quadros mais graves e maiores índices de mortalidade.
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