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OMS contesta estudo sobre câncer publicado em revista científica 16/01/2015 08:52:13

A Organização Mundial da Saúde (OMS) contestou um estudo publicado na prestigiada revista científica Science. A pesquisa concluiu que a maioria dos tipos de câncer começa por acaso e independentemente do estilo de vida das pessoas, e que 65% dos casos de câncer são resultados de uma espécie de loteria no processo de divisão das células-tronco. Os cientistas afirmam que as células-tronco estão em constante renovação no nosso corpo, e quanto mais se dividem, maior o risco de ocorrer uma mutação, um defeito genético aleatório que leva à doença. E concluíram: o risco de alguém desenvolver câncer, na maioria das vezes, é pura falta de sorte.

As críticas vieram menos de 15 dias depois publicação do estudo. A Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, que faz parte da OMS, discordou das conclusões da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Para a entidade, a pesquisa minimiza a importância da herança genética e de fatores ambientais como causas do câncer. O estudoainda apresentaria uma séria de falhas, como a ênfase em tipos muito raros da doença, além de excluir alguns cânceres comuns, como: de estômago, colo do útero e mama, conhecidos por estarem associados a infecções e ao estilo de vida. A pesquisa também se concentra exclusivamente na população americana.

O representante do Brasil no Conselho Científico da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, Luís Felipe Ribeiro Pinto, diz que o estudo não levou em conta informações comprovadas cientificamente em outras partes do mundo. ?Não contrapõe os milhares de trabalhos que mostram inequivocamente que em torno de 70%, 80% dos tumores que acometem seres humanos têm já fatores de risco claramente identificados. Nós já vemos hoje em dia, que a redução, por exemplo, do tabagismo no Brasil, está levando a queda do câncer de pulmão em brasileiros?, afirma Luís Felipe Ribeiro Pinto.

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