Nem o frio de aproximadamente 15º foi capaz de desanimar os idosos que estiveram presentes no Parque da Cidade, em Brasília (DF), na mobilização do Ministério da Saúde de prevenção à osteoporose. Com o tema ?Prevenção da osteoporose: da criança à pessoa idosa?, o objetivo do Ministério foi o de chamar atenção para o fato de que a adoção de hábitos saudáveis na infância pode prevenir, ou minimizar, o aparecimento da doença na vida adulta.
A coordenadora da Área Técnica de Saúde do Idoso do Ministério da Saúde, Luíza Machado, destacou que qualquer pessoa pode ter um envelhecimento ativo e tranquilo, desde que tenha hábitos saudáveis na infância. Ela lembrou que nossos ossos são formados por cálcio, nutriente encontrado, principalmente, no leite e derivados, e ressaltou que é preciso que os idosos ajudem as crianças que vivem ao seu redor, como os netos, a saírem da frente da TV e do computador para realizar uma atividade física.
Luíza lembrou a importância da prática de exercícios físicos e dos cuidados que os idosos precisam ter com as quedas. ?Na maioria das vezes, as pessoas só descobrem que têm a doença quando sofrem alguma fratura. E isso, traz grandes transtornos para a família e a autonomia do idoso fica comprometida. Por isso, é muito importante que todos nós nos mobilizemos em prol da prevenção?, explicou a coordenadora.
Animação
O evento proporcionou aos idosos momentos de muita descontração. Aulas de Tai Chi Chuan e dança foram oferecidas. O Corpo de Bombeiros Mirins esteve lá e fez uma demonstração de como se defender em casos de perigo. Lucas Fernandes, 8 anos, participa da Corporação há dois e fez questão de falar que gosta de brincar ao ar livre e comer frutas. ?Eu amo leite e gosto de fazer capoeira também. Se eu tenho que me cuidar na infância e adolescência para não sofrer na velhice, vou fazer de tudo para isso?, disse.
Gentileza Antônia dos Santos, 79 anos, descobriu que tinha osteoporose há 20, quando foi ao médico achando que as dores no corpo era um simples problema na coluna. Quando criança, trabalhava no garimpo, lugar onde caía várias vezes, o que pode ter ocasionado o desgaste da cartilagem e, consequentemente, a doença. ?Eu sinto várias dores e coloquei uma prótese no lugar do fêmur há 12 anos. Mas nada disso me impede de me divertir. Faço aulas de dança toda semana e estou gostando muito desse evento?, destacou.
Outra idosa super animada na mobilização era Eleci Barbosa, 72 anos. Ela faz parte de um grupo no qual faz aulas de teatro e dança. ?A única doença que tenho é que eu sou exibida. Adoro balançar o corpo, caminhar e andar de bicicleta. Isso é muito importante para termos uma vida feliz, porque sem saúde não temos felicidade?.