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Medicamentos simples podem oferecer riscos aos motoristas 07/03/2014 08:52:13
A grande maioria dos motoristas encara o ato de dirigir como uma atividade automática, realizada quase por impulso. Mas, por trás de ações aparentemente simples, como ligar o veículo, acelerar, engatar marcha e frear, existe toda uma complexidade que exige boas condições físicas e mentais de quem está no comando.

Conduzir uma moto, um carro, um ônibus ou um caminhão requer concentração, atenção, rapidez nos reflexos, coordenação motora, equilíbrio, boas condições de visão e audição e discernimento para avaliar riscos. Por esse motivo, é preciso ter cuidado na hora de ingerir qualquer tipo de medicamento. Produtos aparentemente simples, como antigripais e analgésicos, podem interferir nessas habilidades e trazer consequências graves, como o envolvimento em acidentes, muitas vezes fatais.

No Brasil, não existem dados sobre a quantidade de acidentes de trânsito que são causados pelo uso de medicamentos pelos motoristas, mas uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz revela que o País está entre os maiores consumidores de medicamentos do mundo.

De acordo com o pós-doutor em neurofarmacologia Eduardo Carvalho-Netto, alguns princípios ativos atuam no sistema nervoso central e, por isso, diminuem os reflexos e causam sonolência. ?É aí que está o perigo quando usados por motoristas que estão em atividade. Alguns medicamentos podem causar problemas sensoriais.?

O especialista explica que os medicamentos controlados, como os antidepressivos e ansiolíticos (usados para diminuir a ansiedade e a tensão), já têm explicitados em suas bulas as reações adversas que podem causar, mas o risco está nos medicamentos de venda livre, como é o caso dos analgésicos, antialérgicos e antigripais.
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