
Brasil conta com uma indústria consolidada, segundo a presidente da ProGenéricos
Comparada à maior parte dos demais ramos de atividade, a indústria farmacêutica, em especial os fabricantes de medicamentos genéricos, não teriam do que se queixar, nestes tempos de recessão econômica. As vendas do mercado total, que incluem os medicamentos similares e de referência, aumentaram 7,3%, com 2,8 bilhões de unidades vendidas, gerando receitas de R$ 68, 9 bilhões, crescimento de 14,4%, entre janeiro e outubro deste ano, na comparação com igual período do ano passado.
No entanto, esse desempenho representa uma queda média de 50% sobre os resultados obtidos em 2014. Em outras palavras, embora o setor ainda não enfrente chuvas e trovoadas,a desaceleração do ritmo de desempenho mostra que o céu não é exatamente de brigadeiro, fazendo ligar o sinal amarelo nos QGs dos laboratórios.
“A situação preocupa não apenas as empresas, pela deterioração dos resultados, mas porque mostra que com a crise as pessoas também estão cortando seus gastos com remédios”, afirma a presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos ( ProGenéricos), Telma Salles .Segundo ela, a situação é mais complicada para as pessoas que necessitam usar medicamentos de uso contínuo, principalmente os portadores de enfermidades como diabetes ou hipertensão. “Isso pode produzir um custo social altíssimo”, conclui.
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