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Medicamentos: os riscos do descarte inadequado 11/05/2015 08:50:31

Cresce a necessidade de políticas de conscientização

Como no Brasil ainda não há ações efetivas sobre a prática do descarte inadequado de medicamentos, mesmo com inúmeras leis e portarias que tratam dos medicamentos, cresce a necessidade de políticas de conscientização.

Até a promulgação Lei n.º 12.305, de 02 de agosto de 2010, conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos, o descarte de medicamentos era negligenciado pelo poder público e segmentos envolvidos com a distribuição. Com uma alteração proposta em 2013, o texto aprovado obriga seus fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes a assegurar sistema de logística reversa para que os consumidores os devolvam no momento em que não fizerem mais uso.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estima-se que o volume recolhido de resíduos domiciliares de medicamentos pelas empresas de coleta some de 10 mil a 28 mil toneladas por ano no Brasil. Em locais onde não existe aterro sanitário, ele é armazenado em lixões a céu aberto. Lá, as substâncias se infiltram no terreno, prejudicando o solo e as águas naturais, onde causarão problemas adversos aos peixes.

Fonte: Guia da Farmácia

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