Foram suspensos nesta quarta-feira (30) lotes de três medicamentos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) identificar problemas de qualidade e de fabricação dos produtos. A ação, segundo a agência, é preventiva.
Confira os lotes suspensos pela resolução e o que dizem os laboratórios:
– Paracetamol solução oral, 200mg/mL – lote 0130/16 (validade 03/2018):
Fabricante Hipolabor Farmacêutica Ltda – o Laboratório Central de Saúde do Governo de Santa Catarina identificou um material sólido na solução, que deveria ser totalmente líquida. O problema foi classificado como medida preventiva, mas o órgão recomenda que quem tem o medicamento em casa não utilize. O medicamento é utilizado em caso de dores de cabeça, muscular, relacionadas a artrites e febre.
O laboratório Hipolabor informou que já retirou o medicamento do mercado, mas não comentou a decisão da Anvisa.
– Amoxil BD (amoxicilina tri-idratada) 200 MG/5 ML Pó e 400 MG/5 ML Pó:
Fabricante Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S/A – Vendido pela Glaxosmithkline Brasil Ltda: o motivo alegado pela Anvisa é que a fabricante modificou a forma de produção do produto sem autorização prévia, necessária para a garantia do funcionamento do medicamento. A amoxilina pode ser recomendada para infecções graves por bactérias como infecções urinárias, casos sérios de sinusite, entre outras inflamações.
A empresa Glaxosmithkline Brasil esclarece que a publicação desta quinta-feira no Diário Oficial da União revoga a RE n° 750 de 23/03/2016 e, com isso, regulariza a fabricação e comercialização das apresentações Amoxil BD 875 MG COM REV CT FR VD AMB X 14 e 875 MG COM REV CT FR VD AMB X 20. Ainda segundo o texto, a fabricação e comercialização do produto nas apresentações 200 MG/5 ML e 400 MG/5ML continuam suspensas.
– Sulfametoxazol + Trimetoprima 800 + 160 mg – lote 15L20A:
Fabricante Prati Donadduzzi & Cia Ltda – foi suspenso o lote 15L20A do medicamento após a identificação de problemas no ensaio de aspecto do produto, que analisa o visual para identificar que a forma, cor, textura e aspecto geral do produto estão de acordo com o padrão do medicamento em questão. A análise foi realizada pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. O medicamento costuma ser indicado em casos de tratamento de infecções respiratórias, urinárias e gastrintestinais.
A indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi emitiu nota de esclarecimento comunicando que já iniciou o processo de recolhimento voluntário do medicamento em todo o território nacional. Além disso, informou que em momento algum a saúde dos pacientes esteve em risco e que os demais lotes do referido produto continuam liberados para distribuição e comercialização.
Fonte: Notisul
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