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Há divergências na Anvisa sobre uso de inibidor de apetite
08/09/2011 08:52:13
O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, afirmou nesta sexta-feira (2) que há divergências na agência em relação ao uso de medicamentos à base de sibutramina, um tipo de inibidor de apetite. Segundo ele, enquanto a equipe técnica defende a manutenção da comercialização da substância, a câmara técnica, que assessora a agência, crê que a sibutramina deve ser retirada do mercado.
"No caso da sibutramina já foi retirado do mercado em vários outros países, como Europa e Estados Unidos. Aqui no Brasil temos hoje a seguinte situação: uma proposta da equipe técnica da Anvisa de retirar os derivados anfetamínicos do mercado e manter os medicamentos à base de sibutramina. E tem uma posição da câmara técnica, que é uma câmara assessora, de que a sibutramina também tem que ser retirada", afirmou Barbano.
O presidente da Anvisa falou sobre o tema no programa "Brasil em Pauta", transmitido pela TV NBR, do governo federal.
De acordo com o presidente da Anvisa, em até 20 dias a agência deve chegar a um entendimento sobre a sibutramina. ?Nós estamos com essas duas posições agora, em relação a sibutramina. Nós, diretores, precisamos nos debruçar sobre essas duas posições."
Na quarta (31), a diretoria da Anvisa decidiu transferir para uma reunião pública, em data a ser determinada, a votação do relatório da câmara técnica que recomenda a retirada do mercado a sibutramina e outros medicamentos inibidores de apetite.
Dirceu Barbano afirmou que a decisão é importante para que a sociedade não tenha dúvidas sobre o medicamento. "Percebe-se que a sociedade ficou um pouco incomodada, porque de fato as inseguranças que nós temos são significativas. (...) Se o produto permanecer no mercado, é porque ele permaneceu lá para ser usado em situações onde o benefício supera o risco."
O uso dos medicamentos é defendido por médicos especializados no tratamento de obesidade, associações e sociedades médicas do setor.
Os inibidores de apetite atuam no cérebro dos pacientes. Lá existe um região conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade. A Anvisa divulgou uma nota técnica em fevereiro na qual recomendava evitar o uso dos remédios (além da sibutramina, a anfepramona, o femproporex e o mazindol), já que poderiam provocar efeitos colaterais como problemas cardíacos.
Caso a Anvisa decida pela proibição dos medicamentos, a única opção restante para combate à obesidade será o orlistate, medicação de alto custo que atua diretamente no intestino e reduz em até 30% a absorção de gordura.
"No caso da sibutramina já foi retirado do mercado em vários outros países, como Europa e Estados Unidos. Aqui no Brasil temos hoje a seguinte situação: uma proposta da equipe técnica da Anvisa de retirar os derivados anfetamínicos do mercado e manter os medicamentos à base de sibutramina. E tem uma posição da câmara técnica, que é uma câmara assessora, de que a sibutramina também tem que ser retirada", afirmou Barbano.
O presidente da Anvisa falou sobre o tema no programa "Brasil em Pauta", transmitido pela TV NBR, do governo federal.
De acordo com o presidente da Anvisa, em até 20 dias a agência deve chegar a um entendimento sobre a sibutramina. ?Nós estamos com essas duas posições agora, em relação a sibutramina. Nós, diretores, precisamos nos debruçar sobre essas duas posições."
Na quarta (31), a diretoria da Anvisa decidiu transferir para uma reunião pública, em data a ser determinada, a votação do relatório da câmara técnica que recomenda a retirada do mercado a sibutramina e outros medicamentos inibidores de apetite.
Dirceu Barbano afirmou que a decisão é importante para que a sociedade não tenha dúvidas sobre o medicamento. "Percebe-se que a sociedade ficou um pouco incomodada, porque de fato as inseguranças que nós temos são significativas. (...) Se o produto permanecer no mercado, é porque ele permaneceu lá para ser usado em situações onde o benefício supera o risco."
O uso dos medicamentos é defendido por médicos especializados no tratamento de obesidade, associações e sociedades médicas do setor.
Os inibidores de apetite atuam no cérebro dos pacientes. Lá existe um região conhecida como hipotálamo, que regula a sensação de fome e de saciedade. A Anvisa divulgou uma nota técnica em fevereiro na qual recomendava evitar o uso dos remédios (além da sibutramina, a anfepramona, o femproporex e o mazindol), já que poderiam provocar efeitos colaterais como problemas cardíacos.
Caso a Anvisa decida pela proibição dos medicamentos, a única opção restante para combate à obesidade será o orlistate, medicação de alto custo que atua diretamente no intestino e reduz em até 30% a absorção de gordura.
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