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Farmácias: comércio de não-medicamentos impulsiona crescimento 07/02/2014 08:52:13
A venda de produtos de conveniência, itens de higiene pessoal e até recarga de celular, impulsionaram as vendas das grandes redes de farmácias do país. O faturamento das maiores redes, que representam 55% do mercado, cresceu 13,84% em 2013, para R$ 28 bilhões.

Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias), os não-medicamentos responderam por 32,51% das vendas. O comércio desses produtos cresceu 19,17% contra alta de 11,44% dos medicamentos.
 
Segundo o presidente da associação, Sérgio Mena Barreto, a tendência de aumento das vendas desse tipo de produto nas farmácias é registrada há pelo menos sete anos.
 
Os não-medicamentos são um dos fatores de sobrevivência das farmácias pois, diferente dos medicamentos, não são submetidos ao controle de preços do governo. Segundo Barreto, uma farmácia hoje tem dia tem margem de lucro de 2% a 3%, um tipo de negócio que "só se justifica com a venda de grandes volumes".
 
Incremento
 
O crescimento da venda dos não-medicamentos nas farmácias brasileiras pode ser explicado, de acordo com a Abrafarma, por um novo comportamento do consumidor e por estabelecimentos mais bem preparados.
 
"Esse movimento é resultado de lojas maiores e mais estruturadas e um consumidor mais preocupado com beleza e bem-estar", diz o presidente executivo da associação.
 
Outro fator que, segundo ele, contribuiu para o aumento dessas vendas foi o crescimento das classes C e D.
 
Enquanto na década de 1990 a venda de não-medicamentos representava 20% do volume de venda das farmácias, a associação estima que em cinco anos os não-medicamentos deverão responder por 37% das vendas.
 
"Nos Estados Unidos, mercado 15 vezes maior do que o brasileiro, essas vendas correspondem a 45%", diz Barreto.
 
A rede associada da Abrafarma abriu 334 novas lojas em 2013, crescimento de 7,25%.
 
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