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Farmacêuticas cobram formação de cientistas no Brasil 01/11/2012 08:52:13
As multinacionais do setor farmacêutico já investiram nas economias emergentes mais de US$ 100 bilhões em menos de dez anos, num esforço para chegar aos mercados que mais crescem hoje e aproveitar justamente as políticas de incentivo à ciência nesses países, segundo reportagem do O Estado de S. Paulo.

Porém, as empresas alertam que, se o Brasil quiser ampliar mais sua participação na inovação, deve deixar de focar apenas no desenvolvimento de laboratórios estatais, como vem fazendo até agora, e colocar em prática incentivos que possam também dar espaço para o setor privado. Outra medida urgente que o Brasil deveria tomar, cobram as empresas, é ampliar a formação de cientistas.

Um levantamento feito a pedido da Federação Internacional de Empresas Farmacêuticas (IFPMA), entidade que reúne as maiores empresas do setor, revelou que países como o Brasil, a China e a Índia passaram a ser considerados como estratégicos pelas multinacionais. De alvo de uma verdadeira batalha por conta da política de patentes, essas nações extensas e populosas se transformaram em cobiçados alvos no que se refere às políticas de incentivo à inovação.

Entre 2003 e 2010, o volume de investimento de empresas de medicamentos nos oito principais mercados emergentes superou a marca de US$ 116 bilhões, um recorde. A China abocanhou quase metade desses investimentos, com US$ 49,5 bilhões, seguida pela Índia. O Brasil aparece como o terceiro maior destino de investimentos, com US$ 13,3 bilhões, superando a Rússia e a Coreia do Sul.

O estudo não deixa dúvidas de que parte do investimento ocorre justamente para permitir que as empresas estejam mais próximas do mercado consumidor, em ampla expansão nesses países. O Brasil, por exemplo, aparece como o segundo maior mercado emergente do mundo, superando até mesmo a Índia, com mais de 1 bilhão de habitantes, ficando atrás apenas da China.
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