A EMS anuncia o lançamento do Bexai, o primeiro anti-inflamatório com nanopartículas do Brasil, uma tecnologia inovadora que deve revolucionar o tratamento para a dor. Com uma dosagem menor, garante a mesma eficácia e potência que os medicamentos com doses mais altas no mercado no combate à dor aguda, inflamação e osteoartrite, com menos efeitos colaterais. A previsão de chegada ao mercado do produto, cujo desenvolvimento está alinhado à missão da companhia de cuidar das pessoas, é a segunda quinzena de agosto. Por meio desse e de outros três medicamentos de inovação incremental a serem lançados ainda este ano, a Unidade de Prescrição Médica da EMS prevê faturar R$ 2,2 bilhões até o final de 2020.
Criado sob o conceito norte-americano The Science of Less, que significa “quantidade mínima e máxima efetividade” da medicação, o Bexai traz mais segurança para o paciente no uso prolongado. “A tecnologia deste medicamento é única e faz parte da Medicina do futuro, pois trabalha com partículas ultramicronizadas que oferecem uma dissolução muito mais rápida no organismo e garantem o alívio da dor aguda, trazendo eficácia analgésica e anti-inflamatória com baixíssima dose. Com essa novidade, podemos dizer que estamos inaugurando uma nova era dos anti-inflamatórios não-esteroidais ou AINEs”, explica Joaquim Alves, diretor da unidade de negócios de Prescrição Médica da EMS.
Anti-inflamatório nanomolecular
Além disso, o laboratório prevê, ainda, o lançamento de mais três medicamentos inovadores na área de Prescrição Médica desenvolvidos pelo próprio Centro de Pesquisa & Desenvolvimento da companhia no Brasil, o mais moderno da América Latina. Os fármacos, que atenderão diversas classes terapêuticas, como neurologia e ortopedia, irão ampliar o escopo de possibilidades de tratamentos para a classe médica, bem como o acesso dos pacientes à saúde. Cerca de R$200 milhões estão voltados para essa ampliação de portfólio.
Essa é a primeira vez que 40% dos lançamentos desta unidade de negócios são inovações, consolidando um processo iniciado em 2013 com suas iniciativas pioneiras em inovação incremental para a área de Prescrição Médica.
Para o triênio 2021-2023, a EMS prevê alcançar o percentual de 60% a 70% de lançamentos inovadores no portfólio de Prescrição. Para atingir esse patamar, a empresa seguirá aportando em estudos clínicos. São mais de 50 novos produtos em diversas etapas de desenvolvimento, que chegarão nos próximos 2 a 5 anos ao mercado.
Além dos lançamentos inéditos e exclusivos em inovação incremental, a EMS apresentará ao mercado, ainda em 2020 outros seis medicamentos também na área de Prescrição, para tratamento de hipertensão, alívio dos sintomas gastrintestinais, deficiência e manutenção de vitamina D3, tratamento e prevenção de náuseas e vômitos, tratamento de infecções das vias aéreas superiores e inferiores e de infecções de pele e tecidos moles.
Prescrição médica
A EMS está entre os três principais laboratórios nacionais em Prescrição Médica no Brasil (fonte: IQVIA) e conta com um portfólio de cerca de 80 medicamentos e mais de 250 SKUs nesta categoria. Os produtos que são carros-chefes da empresa no segmento, como Patz SL e Toragesic–medicamentos inovadores -, faturam acima de R$ 150 milhões anuais cada um. Além deles e de Bexai, o Nivux, apresentado à classe médica no final de 2019, é considerado uma das grandes iniciativas da companhia para este ano. Desenvolvido pelos pesquisadores do laboratório, é um potente anti-inflamatório em conjunto com a ação gastroprotetora de um inibidor de bomba de prótons, uma associação de nimesulida com pantoprazol que atua no combate à inflamação e na proteção gástrica simultaneamente.
Nivux trouxe um enorme impacto em todo o mercado de anti-inflamatórios, grupo de medicamentos mais utilizado no mundo, que, só no Brasil, fatura R$ 2,5 bilhões/ano. Além de toda a classe de AINEs, impacta diretamente o mercado de nimesulida (R$ 1,1 bi/ano), que é o anti-inflamatório mais consumido e prescrito do país, trazendo mais segurança e proteção para todos os milhões de pacientes que consomem esse medicamento. A expectativa é que o produto fature R$ 50 milhões já em seu segundo ano de comercialização.
A área de Prescrição da empresa faturou R$ 1,7 bilhão em 2019 e representa 9,2% do mercado brasileiro de Prescrição Médica dos Laboratórios Nacionais (Fonte: IQVIA – MAT PF Dezembro 2019). Além disso, no ano passado, o mercado total de Prescrição evoluiu cerca de 9%. Para 2020, a previsão da unidade é crescer 20% em faturamento.
Fonte: Guia da Farmácia
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