ACESSO RESTRITO
Grande parte da população joga sobras de medicamentos em lixo comum, sem saber o quanto pode ser prejudicial para o meio ambiente, uma vez que os fármacos podem contaminar o solo, rios e lagos, além da possibilidade de reutilização por alguém que os encontre.
Uma pesquisa feita pela Faculdade Oswaldo Cruz revelou que de 1.009 pessoas entrevistadas em São Paulo (SP), 7% já haviam recebido alguma orientação sobre descarte de medicamentos vencidos. Do total, 75,32% descartam a medicação no lixo doméstico e 6,34% jogam na pia ou no vaso sanitário.
Entre os piores problemas ocasionados com o descarte incorreto, estão:
– Lixo orgânico: o medicamento pode interferir no processo natural de decomposição destes resíduos, comprometendo sua eficiência.
– Lixo seco: como os resíduos são separados por comunidades de recicladores, eles podem ter reações alérgicas no contato com os medicamentos ou podem, ainda, reutilizá-los.
– Jogar na pia ou no vaso sanitário: os produtos vão direto ao esgoto e, então, para rios ou lagos, pois o tratamento de esgoto (quando existente) não remove estes produtos. A água é novamente captada nas estações de tratamento, onde o processo para torná-la potável também não remove os produtos.
Para ajudar os consumidores a ter mais consciência, os farmacêuticos podem dar algumas orientações:
– Manter os medicamentos nas embalagens originais: eles devem estar em suas cartelas de comprimidos, frascos, tubos de cremes ou tomadas, etc., no momento do descarte. Já os materiais cortantes precisam ser guardados em embalagens resistentes, como latas e plásticos.
– Destino correto aos produtos: muitas farmácias recebem medicamentos vencidos, frascos e materiais cortantes e pontiagudos para descarte, assim como Unidades Básicas de Saúde (UBS) e alguns supermercados.
– Caixas e bulas podem ser recicladas: as embalagens primárias (que têm contato direto com as substâncias) devem ser descartadas nos postos de coleta de medicamentos. Mas as caixas de papel e as bulas podem ser descartadas no lixo reciclável.
Fonte: Guia da Farmácia
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