
Objetivo do sistema é controlar todo o caminho desses produtos
A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu na última quinta-feira (01/10) suspender o prazo para a primeira etapa do sistema de rastreabilidade de medicamentos no País, previsto para dezembro deste ano.
Conhecido como "RG dos medicamentos", o objetivo do sistema é controlar todo o caminho desses produtos –da indústria às distribuidoras, passando pela farmácias e ao próprio consumidor. Inicialmente, a meta era que as indústrias farmacêuticas entregassem três lotes rastreáveis de medicamentos até esta data para a realização de testes do sistema.
Um ano depois, em 2016, o modelo – que prevê a impressão de um código bidimensional e um número único de identificação nas embalagens, próximos à data de fabricação e número do lote – deveria ser implementado para todos os medicamentos. A estimativa é que 3,9 bilhões de embalagens circulem por ano no país.
A decisão por suspender a primeira etapa de testes ocorre após pressão do setor, que reclamava dos custos diante da crise financeira e dos riscos do compartilhamento dos dados que podem ser gerados com a rastreabilidade.
O prazo final para o sistema começar a operar, previsto para 2016, no entanto, ainda está mantido.
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