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Antidepressivo freia avanço do Alzheimer 16/05/2014 08:52:13
Substância utilizada conseguiu estabilizar os sintomas progressivos da doença em até 25% em ratos e em até 38% em humanos.

A guerra contra o Alzheimer pode ter ganhado uma arma eficiente e já pronta para uso: um antidepressivo que está no mercado desde 1998. O medicamento, um inibidor da reabsorção da serotonina (SSRI), freou o desenvolvimento de placas de gordura no cérebro, segundo os resultados de um estudo publicado na revista Science Translational Medicine. O acúmulo dessas substâncias é apontado como importante causa da doença neurodegenerativa que, até 2050, deverá acometer 16 milhões de pessoas no mundo. A substância usada nos antidepressivos, o citalopram, conseguiu estabilizar os sintomas progressivos da doença em até 25% em ratos e em até 38% em humanos.

Os cientistas das universidades da Pensilvânia e de Washington testaram os efeitos da droga no fluido intersticial (FIS) do cérebro de ratos que tinham as placas beta-amiloide e também no líquido cefalorraquidiano (LCR) de humanos saudáveis. ?Estudos anteriores demonstraram uma associação entre antidepressivos e a redução da carga de beta-amiloide no cérebro?, explicou, em comunicado à imprensa, a principal autora do trabalho, Yvette Sheline. ?Esses estudos examinaram a correlação retrospectiva entre a duração do uso de antidepressivo e a carga amiloide com tomografia por emissão de pósitrons (PET) no cérebros de idosos. Nossa investigação deu um passo além e testou o efeito prospectivo do citalopram nos níveis de amiloide no LCR de indivíduos saudáveis e mais jovens?, compara.
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