
Pesquisa feita pela Precifica envolveu medicamentos de nove grupos distintos. Antidiabéticos recuaram 15,94%, liderando a baixa. Na direção oposta, os anti-hipertensivos subiram 3,40%.
Levantamento feito pela Precifica mostra que o IPM-COM (Índice de Preços de Medicamentos no E-commerce), ou seja, o preço de remédios, apresentou recuo de 2,66% em janeiro na comparação com dezembro de 2022. O estudo envolve os remédios mais procurados pertencentes a nove diferentes grupos e comercializados em 6 redes farmacêuticas online.
Os antidiabéticos foram os medicamentos com maior redução de preço, -15,94%. Na sequência estão os antigripais (-7,80%), os relaxantes musculares (-7,71%), os antiparasitas (-6,80%), os anticoncepcionais (-4,76%) e os analgésicos (-0,62%). Na contramão, tiveram alta os anti-hipertensivos (3,40%), os antissépticos (1,82%) e os anti-histamínicos (0,08%).
A queda nos preços dos medicamentos registrada pela Precifica segue a linha de arrefecimento da inflação observada pelas medições oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo o órgão governamental, a inflação de janeiro para a categoria de produtos farmacêuticos na Região Metropolitana de São Paulo ficou em 0,56%.
Deve-se considerar que a medição feita pelo IBGE envolve análise de preços em todas as regiões do país e outros grupos de medicamentos não monitorados pelo índice da Precifica. Daí a diferença percentual entre o IPCA e o IPM-COM. Os recuos registrados mostram que é preciso atenção e agilidade das farmácias e drogarias na adequação dos preços de vendas.
“Quem não tem agilidade na mudança de preços pode perder competitividade, vender mais caro que a concorrência e afastar clientes. A melhor forma de evitar esse problema é com o uso de tecnologia. Soluções de pricing, principalmente aquelas baseadas em inteligência artificial (IA), são capazes de monitorar a concorrência, o comportamento dos consumidores e sugerir preços assertivos e competitivos para que o varejista não fique para trás no mercado”, afirma Ricardo Ramos, CEO da Precifica.
Fonte: Guia da Farmácia
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