
Em 2012, o governo federal vai investir cerca de R$ 250 milhões em infraestrutura e qualificação de mão-de-obra dos 18 laboratórios do Brasil. O valor é quase a metade do montante investido durante o curso de 11 anos. Até 2014, o Ministério da Saúde prevê cerca de R$1 bilhão em investimentos em um pacote de medidas para o fortalecimento da indústria nacional de medicamentos, insumos e equipamentos, o Procis (Programa de Investimento no Complexo Industrial da Saúde), instituído nesta quinta-feira.
O secretário de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, prevê também uma ampliação nas Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), através da transferência de tecnologia entre laboratórios privados e públicos.
?Desde 1985, quando foi lançado o programa de autossuficiência em imunobiológicos, não havia um programa de estímulo e investimento na produção pública. Desta vez, o foco é o desenvolvimento tecnológico e a parceria com o setor privado?, diz o secretário.
Segundo ele, o fortalecimento dos laboratórios públicos é essencial para a capacitação tecnológica e competitividade do país e por isso é necessário o investimento em infraestrutura, capacitação e especialização, para que quem trabalha na área possa adotar as melhores práticas do mercado com um alto nível de qualidade.
Parcerias
Ainda este ano, nove novas PDPs devem ser consolidadas. Nos próximos quatro anos, 20 parcerias vão permitir a fabricação de produtos biológicos, medicamentos para as chamadas ?doenças negligenciadas? - que atingem populações de países menos desenvolvidos e por isso despertam menos interesse da indústria - e aquipamentos.
Hoje em dia, há 29 PDPs que produzem 30 produtos finais, em sua maioria medicamentos. A economia gerada por essas parcerias com laboratórios privados é de R$ 400 milhões por ano em compras públicas. Este valor leva a uma economia geral de R$ 1,7 bilhão por ano no orçamento do Ministério da Saúde
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