
Na terça-feira (4), em sessão plenária do Grupo de Trabalho da Saúde do G20, membros do bloco e convidados debateram o aprimoramento dos serviços de saúde digital nos países. A proposta discutida pelo países é para alcançar um registro de saúde pessoal digitalizado e universal. O GT está reunido em Salvador (BA) nesta semana.
A representação do Banco Mundial anunciou que vai investir para que os setores público e privado trabalhem juntos em iniciativas para a digitalização da saúde, garantindo que os dados das pessoas sejam protegidos. Também foi destacada a atenção especial que será dada a refugiados, imigrantes e comunidades vulneráveis.
No painel, as delegações realizaram a troca de experiências sobre o que é feito nessa temática em cada país. A representação brasileira apresentou o projeto IPS (International Patient Summary), uma iniciativa para portabilidade dos dados pessoais de saúde do cidadão em um contexto resumido e transfronteiriço. O IPS permite ao cidadão mecanismos de controle de seus dados ao poder levar suas informações de saúde e compartilhá-las a partir de suas necessidades.
Além disso, o Brasil também teve a oportunidade de apresentar o aplicativo Meu SUS Digital. O app oficial do Ministério da Saúde é a porta de acesso aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). A ferramenta permite que o cidadão acompanhe, na palma da mão, o seu histórico clínico e acessar soluções digital para ser o protagonista da sua saúde.
No Brasil, por meio do do Programa SUS Digital, serão investidos R$ 460 milhões neste ano para apoiar estados e municípios na elaboração e implementação dos Planos de Ação para a Transformação Digital.
Sobre telessaúde, o Brasil investiu de forma que os 10 núcleos de encontrados no início da gestão fossem ampliados e agora somam 24 núcleos - três deles com oferta nacional de telediagnóstico especializado.
A representação da Nigéria, país em desenvolvimento convidado para o GT, destacou que o país africano criou um comitê para implementação de iniciativas digitais para a saúde. Segundo a representação nigeriana, o foco está em fortalecer a atuação médica além de ajudar os legisladores a pensarem em políticas públicas que sejam efetivas.
“A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) está compromissada com o uso de IA. Queremos aprimorar o uso da saúde digital. Esperamos que os países do Grupo dos 20 ajudem a operacionalizar essa inciativa”, afirmou chefe da unidade de Sistemas de Informação e Saúde Digital da Opas/OMS, Marcelo D`Agostino.
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