
O mercado de medicamentos no Brasil é uma dos ramos da área farmacêutica que tem crescido nos últimos anos. Acompanhando as necessidades do mercado, a preocupação com a promoção e manutenção da saúde tem feito com que a indústria farmacêutica busque inovações para atender as demandas do atual cenário e manter o desenvolvimento do setor. Confira as três tendências da áreas que se destacam com o foco no cliente e inovação no ambiente corporativo:
Farmacogenômica
Apostando nas novas tecnologias, a indústria farmacêutica tem investido cada vez mais na personalização dos medicamentos. A exemplo da produção de produtos para um perfil específico de pacientes com alterações genéticas similares. Esta é a proposta da farmacogenética.
Nanotecnologia
Utilizada no desenvolvimento de materiais e componentes para diversas áreas de pesquisa como medicina, eletrônica, engenharia dos materiais, por exemplo, esta ciência desenvolve e produz partículas na escala do nanômetro.
Estas nanopartículas podem ser utilizadas no segmento farmacêutico com finalidades profiláticas e terapêuticas, sendo algumas já são usadas como substâncias fotoprotetoras que previnem o envelhecimento precoce e o câncer de pele.
A utilização de nanotecnologia para a indústria farmacêutica está em evidência por se tratar de uma inovação que possibilita resultados mais eficazes no papel dos fármacos, colaborando para o aumento do potencial da administração e consequentemente aliviando a toxicidade indesejada. Isso melhora a adesão do paciente e proporciona resultados clínicos favoráveis.
Fusão e aquisição das indústrias farmacêuticas
Em ascensão no País, a indústria farmacêutica tem investido em negócios e acordos que ampliam a sua participação no mercado. As operações de fusões e aquisições de empresas do ramo realizadas no ano de 2015 movimentaram mais de US$ 300 bilhões de dólares no setor, segundo informações da “Firepower Index and Growth Gap Report 2016”, baseado no levantamento realizado pela Ernst & Young (EY) que mede a capacidade das empresas farmacêuticas em financiar fusões e aquisições com base na força de seus balanços e sua capitalização de mercado. Entre as vantagens desses investimentos estão o estímulo à pesquisa e a busca por estratégias para o mercado de medicamentos.
Fonte: Guia da Farmácia
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