
A indústria nacional tem se articulado em parcerias para a produção de biossimilares.
Mesmo com uma balança comercial deficitária, o Brasil deve ocupar nos próximos dois anos a quarta posição entre os maiores mercados farmacêuticos do mundo, segundo dados da IMS Health.
Para reverter o déficit, o governo tem incentivado fortemente as parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), atraindo o interesse para a produção nacional de biofármacos, que hoje correspondem a 12% da demanda do Ministério da Saúde enquanto comprometem 61% do orçamento anual destinado à compra de medicamentos.
Considerando o potencial de receita desses produtos, a indústria nacional tem se articulado em parcerias para a produção de biossimilares. Os investimentos em infraestrutura para a implantação de um sistema de bioprocessamento são enormes, mas já existe uma tendência, assim como ocorre na Europa, da adoção de sistemas de produção de uso único, mais econômicos, de fácil expansão e altamente seguros. O tema foi discutido no Web of Bioprocessing 2015, evento organizado pelo negócio de Life Science da Merck, no dia 04/11, em Alphaville, São Paulo.
“É necessário saber quais medicamentos serão produzidos e isso dependerá de quais acordos serão assinados com o governo”, afirmou o diretor científico e CEO da Orygen, joint venture entre os laboratórios nacionais Biolab e Eurofarma, Andrew Simpson. A empresa está investindo R$ 500 milhões para iniciar as operações em São Carlos, interior de São Paulo, para atender a demanda nacional de biossimilares.
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