
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2016, aprovou uma resolução que permite que os laboratórios peçam a nova classificação dos medicamentos que se enquadrem nos critérios avaliados. E para tornar o processo mais ágil, a Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip) criou, em parceria com a Gerência de Farmacovigilância da agência, uma ferramenta que agrupa os pedidos de acordo com o princípio ativo do produto. “A avaliação pode ser mais rápida, pois, mesmo que cada empresa identifique uma substância de forma diferente, o programa reconhece e consolida os pedidos em um mesmo grupo”, disse a vice-presidente executiva da Abimip, Marli Sileci.
A expectativa é que a Anvisa reclassifique pelo menos cinco medicamentos este ano. “Temos uma estimativa mais conservadora, até pela avaliação criteriosa que é feita pela agência. Há farmacêutica que entraram com pedido em 2016 e ainda não há um resultado”, disse Garcia da Silva.
Para retirar a obrigatoriedade de receituário de um medicamento, a Anvisa avalia sete critérios. Tempo de comercialização, segurança do medicamento, sintomas identificáveis, utilização por curto período de tempo, ser manejável pelo paciente, bem como apresentar baixo potencial de risco e não apresentar dependência. “A nossa expectativa é que em 2030, 25% do mercado brasileiro seja desses remédios reclassificados, ou suítes”, disse Garcia da Silva.
Em 2019, os medicamentos isentos de prescrição (MIP’s) somaram R$ 17 bilhões. Assim, representando uma alta de 25% em relação às vendas de 2018. “Em volume, o aumento foi de 30%. Sem considerar líderes de vendas que agora são vendidos nas gôndolas das farmácias.”
Fonte: Guia da Farmácia
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