Serviços: Como eles podem ajudar sua farmácia.

A pandemia do coronavírus evidenciou e tornou ainda mais urgente uma solicitação que vinha, há muito, sendo feita pelos farmacêuticos de todo o País: a permissão para que as farmácias sejam, além de um local de venda de medicamentos e cosméticos, também um prestador de serviços relacionados à saúde.

Com a disseminação da pandemia, as farmácias foram autorizadas a aplicarem testes rápidos para a identificação da presença do coronavírus ou de seus anticorpos. Esta é uma medida que visa aumentar a testagem na população e evitar a sobrecarga do sistema público de saúde. Mas além dos testes, que são uma medida emergencial e temporária, há muitos outros serviços que sua farmácia pode oferecer visando fidelizar os clientes e aumentar o faturamento. A Trier listou abaixo alguns deles.

1- Aplicação de vacinas

Desde dezembro de 2017, a Anvisa passou a autorizar as farmácias e drogarias a aplicarem vacinas nos clientes. Mas esta possibilidade ainda não é muito explorada pelas farmácias. É certo que, para isso, é necessário uma estrutura: além da licença para a aplicação, é exigido que a farmácia tenha uma sala reservada para isso, com pia e geladeira com controle de temperatura para a manutenção das doses. Outras exigências são a capacitação dos profissionais, a presença de um responsável técnico e de procedimentos de transporte, além de procedimentos para o encaminhamento e atendimento imediato em caso de intercorrências, entre outros. Por isso, se você deseja prestar este serviço em sua farmácia, informe-se sobre a resolução completa.

2 – Conciliação de medicamentos

No Brasil, é altíssima a taxa de pacientes que não seguem corretamente o tratamento prescrito pelo médico, ou abandonam o tratamento antes dele chegar ao fim, seja por não terem entendido corretamente as orientações, ou por acharem que ao passarem os sintomas, já podem parar com as medicações. Por meio do serviço de conciliação, o farmacêutico checa todas as prescrições e realiza uma lista de como e quando o paciente deve continuar administrando as medicações.

3 – Gestão de doenças crônicas

Por meio de consultas, o farmacêutico pode, também, auxiliar a população a lidar com doenças crônicas como diabetes e hipertensão, além de HIV, asma, entre outras. Muitas pessoas não sabem, mas é possível fazer nas farmácias a aferição de temperatura corporal, medição de pressão, e também o acompanhamento do tratamento, por exemplo, com orientações sobre o que o paciente pode ou não consumir para não interferir nas medicações.

4 – Rastreamento de doenças

Segundo dados da última Pesquisa Nacional de Saúde, estima-se que 40% da população brasileira possui pelo menos uma doença crônica não transmissível. E as farmácias, enquanto gestores de saúde, podem ser também agentes de identificação destas condições, realizando testes e exames para ajudar em seu diagnóstico.

5 – Serviços de check-out

Além dos serviços especificamente relacionados à saúde, sua farmácia também pode oferecer aos clientes facilidades no check-out, como a Recarga de Celular. A Trier Sistemas possui este módulo integrado ao Trier Drogarias, e através de sua plataforma de captura eletrônica de multiserviços, disponibiliza-o para trazer novas fontes de renda e aumentar o ticket médio do seu estabelecimento. 

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Como adaptar a farmácia durante a pandemia

Para oferecer um bom atendimento aos consumidores, separamos algumas recomendações para você adaptar a farmácia durante a pandemia. Levamos em conta o novo comportamento de consumo de bens farmacêuticos, que já tem sido visto também em países na Europa e também na China, Canadá e Coreia do Sul.

Reavalie o seu mix de produtos conforme a nova demanda do mercado

Durante o período da pandemia, há uma forte tendência no aumento da procura por itens de higiene pessoal, como sabonetes líquidos, e também de produtos de saúde como gel antibactericida, termômetros, antitérmicos, antigripais e suplementos.

Para adaptar a farmácia durante a pandemia, analise o volume de vendas de todos os itens e faça um planejamento das compras de acordo com a nova demanda do seu público, principalmente levando em consideração os produtos clássicos sazonais para o outono e inverno que se aproxima.

Além de vender bem, ofereça um bom serviço aos seus clientes

Preocupe-se em ter um mix de produtos variado para atender todas as necessidades dos seus clientes. Mas, nesse momento, também é fundamental que você tenha um serviço de qualidade, como oferecer entregas em domicílio na região.

Se você não trabalha com delivery, essa é uma maneira de adaptar a farmácia durante a pandemia. Faça parcerias com empresas da sua região, treine os entregadores e ofereça todo o equipamento para que efetuem as entregas com toda segurança.

Tenha um canal de comunicação para atender o público

Comunique o número de atendimento da farmácia em panfletos e cartazes na loja, além de faixas e anúncios. Treine os colaboradores para prestarem um bom atendimento tanto telefônico como presencial.

Crie um roteiro de atendimento com as principais perguntas que o atendente precisa fazer ao cliente. Dessa forma, você padroniza um atendimento de qualidade. É fundamental que os colaboradores tenham conhecimento de todos os produtos e serviços oferecidos na farmácia.

Lembre-se de que a qualidade do atendimento também deve ser prioridade ao responder as mensagens em aplicativos ou redes sociais.

Para fortalecer o seu negócio, é preciso compreender que o mercado farmacêutico mudou e que o setor continuará com sua evolução após o período de pandemia. Adaptação é fundamental para preparar a farmácia às novas necessidades dos consumidores.

Fonte: Farmarcas

O que incluir na rotina de limpeza e desinfecção da farmácia durante a pandemia

Durante a pandemia é imprescindível manter uma rotina de limpeza e desinfecção dos ambientes da farmácia. Além do protocolo respiratório, de distanciamento no atendimento ao cliente, uso de máscara e higienização das mãos, é preciso cuidar para que todas as áreas da farmácia estejam livres de contaminações.

Como a Covid-19 pode ser transmitida por meio de gotículas e contato, a rotina de limpeza e desinfecção da farmácia deve abranger todas as áreas e objetos que recebem contato dos clientes ou dos funcionários. Além disso, a equipe de limpeza deve estar paramentada adequadamente para manipulação dos produtos de limpeza.

Mantenha o ambiente ventilado

Facilite a circulação do ar ao longo do dia em todos os ambientes da farmácia. Abra portas e janelas para manter o ambiente ventilado. Se possível, ligue o ventilador mecânico por no mínimo 30 minutos duas vezes ao dia.

Use álcool líquido 70%

A cada duas horas, faça a limpeza nas áreas de circulação e também em objetos como telefones, computadores, teclados, mouses, caixa registradora, balança, mesas, cadeiras, corrimões, balcões, mesas, maçanetas e cestinhas utilizadas pelos clientes.

Higienize os objetos após cada atendimento

Se você presta serviços de assistência farmacêutica e utiliza instrumentos clínicos, como termômetros, estetoscópios, glicosímetros, aparelho de pressão, balança de bioimpedância, lembre-se de higienizá-los com álcool líquido 70% após cada atendimento. O uso de EPIs também é indispensável para os atendimentos.

Faça a limpeza das grandes superfícies

Estabeleça uma rotina de limpeza e desinfecção da farmácia específica para grandes superfícies, como chão, banheiros, refrigeradores, lockers e equipamento de ar condicionado. Essas áreas podem ser higienizadas com desinfetante contendo cloro ativo e/ou solução de hipoclorito 1% no mínimo duas vezes ao dia.

Entre os produtos de limpeza indicados para desinfecção no caso da Covid-19 estão: álcool 70%, solução de hipoclorito 1% e detergentes contendo cloro ativo. Evite usar produtos à base de clorexidina para a antissepsia do local, pois estes não são efetivos contra Covid-19.

Higienize os utensílios usados na limpeza

Depois de cada limpeza, os utensílios como vassouras, panos de chão e rodinhos devem ser higienizados separadamente em uma área reservada na farmácia para esse fim.

Por último, sempre enxágue os utensílios com água após cada utilização. Mergulhe e esterilize tudo com solução desinfetante contendo cloro por 30 minutos. Enxágue novamente com água e depois seque para nova utilização.

Fonte: Farmarcas

6 dicas para garantir a alta qualidade do serviço delivery na farmácia

Em tempos de isolamento social, o serviço delivery na farmácia passa a ser uma necessidade para atender os clientes e fidelizá-los. Com a grande concorrência, é preciso buscar a máxima qualidade em todas as etapas da compra à distância até a entrega do produto ao consumidor.

Você pode ter percebido uma diminuição na movimentação de clientes na sua farmácia, mas encare essa situação como uma oportunidade para inovar nos negócios.

É preciso atender a demanda do cliente por itens de cuidados pessoais, medicamentos e outros produtos e o serviço delivery na farmácia é atualmente uma ferramenta importante para as vendas.

Confira 6 dicas para garantir a alta qualidade do serviço delivery na farmácia:

1. Atendimento com excelência

Atenda o cliente com atenção, busque conhecer as necessidades e dúvidas sobre o produto que ele procura. Apresente as melhores soluções disponíveis para compra. Fale com o cliente de maneira clara e objetiva para que ele tenha confiança no atendimento. Faça um cadastro do cliente para futuras compras, assim você mantém um contato mais próximo dele para fidelizá-lo.

2.Entregas dentro do prazo prometido

Estabeleça um raio de entrega na sua região. Avise o cliente sobre o tempo necessário para ele receber o produto e cumpra o prometido. Em caso de qualquer problema durante o serviço delivery na farmácia, entre em contato imediatamente com o cliente e apresente uma solução satisfatória.

3.Disponibilidade de várias formas de pagamento

Amplie as opções de pagamento para atender todos os perfis de consumidores. Pesquise os meios mais utilizados pelos clientes que solicitam o serviço delivery na farmácia e busque alternativas no mercado para implementar na sua drogaria.

4.Ampliação de horário de entrega

Se o seu modelo de negócio permitir, uma opção é oferecer serviços delivery na farmácia em horário ampliado. Lembre-se de incorporar nos relatórios financeiros todos os custos adicionais da referentes aos serviços diferenciados.

5.Divulgação do serviço delivery na farmácia

Para incentivar as vendas, é preciso fazer a divulgação do serviço delivery na farmácia, tanto para os clientes antigos como para novos consumidores. Utilize os contatos cadastrados dos clientes, invista em adesivação no baú da moto ou carro utilizado nas entregas, instale uma comunicação na farmácia, inclua a mensagem na sacola de produtos e pense em outros canais de divulgação.

6.Busque parcerias

A pandemia é um momento para fortalecer as relações de negócio com os fornecedores e buscar soluções vantajosas para todos.

Se você já tem ou vai implementar um serviço delivery na farmácia, pesquise a possibilidade de parcerias com postos de gasolina, serviços mecânicos e de autopeças para obter descontos na manutenção dos veículos utilizados nas entregas.

As parcerias com outras empresas de delivery também pode ser uma alternativa para atender as entregas fora da área de abrangência do seu fornecedor local.

Para oferecer um bom serviço delivery na farmácia, é preciso planejar e acompanhar todos os processos, calcular os custos, minimizar cobranças de taxas aos clientes e, sobretudo, ter atenção à equipe de colaboradores e entregadores.

Verifique todas as necessidades e busque soluções rápidas para garantir o bom funcionamento da empresa. Fique atento às determinações dos órgãos públicos sobre novas diretrizes de atuação da farmácia durante a pandemia e treine os funcionários para garantir a saúde e segurança de todos.

Fonte: Farmarcas

Planejamento é a palavra-chave para as farmácias no período da pandemia

O planejamento no varejo farmacêutico é fundamental nos negócios. Em tempos de pandemia, essa necessidade é ainda mais evidente. Isso porque as demandas do dia a dia foram modificadas e, muitas vezes, aumentadas.

O empresário precisa se adequar às mudanças e ser resiliente frente aos novos desafios. Agora, com a pandemia, o planejamento ganha uma importância ainda maior para garantir o bom funcionamento das atividades da drogaria.

A pandemia atual é uma situação nova para todos os setores da sociedade e no varejo farmacêutico houve uma série de mudanças, principalmente em relação às normas sanitárias.

Por isso, o empresário farmacêutico precisa se manter informado em fontes seguras sobre as novas regras, que podem mudar a qualquer momento, conforme a avaliação dos órgãos de saúde e governos. Nesse sentido, o planejamento precisa ser adequado sempre que houver mudanças que possam impactar nas atividades da farmácia.

Principais pontos de um bom planejamento na farmácia

Para elaborar um bom planejamento é preciso observar o negócio com um olhar atencioso. Buscar conhecimentos e ter flexibilidade para fazer, a todo momento, os ajustes nos processos de trabalho.

Além disso, o empresário precisa estabelecer objetivos claros e específicos. Elaborar estratégias com foco nesses objetivos e o passo a passo para que eles sejam atingidos é outro ponto fundamental para um bom planejamento.

O alinhamento com a equipe é essencial. É possível fazer reuniões virtuais periódicas para discutir e acompanhar o planejamento. Existem vários aplicativos disponíveis na internet, inclusive de forma gratuita, para fazer reuniões. Skype, WhatsApp e outros aplicativos similares também possuem recursos fáceis de utilizar.

Planejar, acompanhar, avaliar e ajustar: esse deve ser o caminho para que a farmácia consiga enfrentar a pandemia de maneira consistente. É sempre bom lembrar que a necessidade de um bom planejamento anda de mãos dadas com o compromisso de trabalhar com transparência e foco nos objetivos.

Fonte: Farmarcas

Anvisa publica mudanças na venda de medicamentos

O entregador poderá buscar a receita do paciente, levá-la para o farmacêutico e depois entregar os medicamentos. Contudo, a venda de medicamentos pela internet continua proibida

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou mudanças na quantidade de medicamentos sujeitos a controle especial que podem ser vendidos ao consumidor na farmácia e passou a permitir a entrega via delivery.

O entregador poderá buscar a receita do paciente, levá-la para o farmacêutico e depois entregar os medicamentos. Contudo, a venda de medicamentos pela internet continua proibida.

Confira a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 357, de 24 de março de 2020:

Estende, temporariamente, as quantidades máximas de medicamentos sujeitos a controle especial  permitidas em Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial e permite, temporariamente, a entrega remota definida por programa público específico e a entrega em domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial, em virtude da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) relacionada ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2).

O Diretor-Presidente Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 47, IV, aliado ao art. 53, V do Regimento Interno aprovado pela Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve, ad referendum, adotar a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e
determinar a sua publicação.

  • Art. 1º Esta Resolução estabelece, temporariamente, a extensão das quantidades máximas de medicamentos sujeitos a controle especial permitidas em Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial, as quais estão previstas na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 e nas Resoluções de Diretoria Colegiada – RDCs nº 58, de 5 de setembro de 2007, nº 11, de 22 de março de 2011, e nº 191, de 11 de dezembro de 2017, e permite, temporariamente, a entrega remota definida por programa público específico e a entrega em domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial, em virtude da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) relacionada ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2).
  • Art. 2º São definidas no Anexo I desta Resolução as quantidades máximas de medicamentos sujeitos a controle especial permitidas em Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial. Parágrafo único. As quantidades de medicamento constantes em Notificações de Receita e Receitas de Controle Especial emitidas antes da entrada em vigor desta Resolução que estiverem dentro dos prazos de validade definidos pela Portaria SVS/MS nº 344/1998 e pelas Resoluções de Diretoria Colegiada – RDCs nº 58/2007, nº 11/2011 e nº 191/2017 podem ser dispensadas em quantidade superior àquela prescrita, para no máximo mais 30 dias de tratamento.
  • Art. 3º Além do atendimento ao disposto no Anexo I, devem ser atendidos os demais requisitos e procedimentos estabelecidos pela Portaria SVS/MS nº 344/1998, pelas Resoluções de Diretoria Colegiada – RDCs nº 58/2007, nº 11/2011, nº 191/2017 e Resolução de Diretoria Colegiada – RDC n° 50, de 25 de setembro de 2014, bem como os procedimentos de escrituração no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), previstos pela Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 22, de 29 de abril de 2014.
  • Art. 4º É permitida a entrega remota definida por programa público específico, bem como a entrega em domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial realizada por estabelecimento dispensador, as quais devem ser realizadas por meio da retenção da Notificação de Receita ou da Receita de Controle Especial e do atendimento aos requisitos e procedimentos previstos nos incisos abaixo:

I – o estabelecimento dispensador deve prestar atenção farmacêutica, a qual pode ser realizada por meio remoto;
II – cabe ao estabelecimento dispensador realizar o controle e o monitoramento das dispensações de medicamentos entregues remotamente, que deverão ser registrados para cada paciente no Formulário de Registro de Entrega em Domicílio, conforme modelo constante no Anexo II desta Resolução;
III – o estabelecimento dispensador deve inicialmente buscar a Notificação de Receita ou a Receita de Controle Especial no local onde se encontra o paciente e, somente após a conferência do farmacêutico da regularidade da prescrição, proceder à entrega do medicamento e coletar as informações e assinaturas necessárias, inclusive no Formulário de Registro de Entrega em Domicílio;
IV – os registros devem ficar disponíveis no estabelecimento dispensador para fins de acompanhamento do paciente e fiscalização pela autoridade sanitária competente.
§ 1º É vedada a compra e a venda dos medicamentos a serem entregues remotamente através da internet.
§ 2º Os critérios e procedimentos dispostos neste artigo não excluem a obrigação de atendimento aos demais requisitos estabelecidos pela Portaria SVS/MS nº 344/1998, Portaria SVS/MS nº 6, de 29 de janeiro de 1999, Resoluções de Diretoria Colegiada – RDCs nº 58/2007, nº 11/2011, n° 50/2014, nº 11/2011 e nº 191/2017, bem como os critérios adicionais definidos por programas governamentais.

  • Art. 5º Esta Resolução tem validade de seis meses; podendo ser renovada sucessivamente por iguais períodos ou não, enquanto reconhecida pelo Ministério da Saúde emergência de saúde pública relacionada ao SARS-CoV-2.
  • Art. 6º Findo o prazo de vigência desta Resolução, serão retomadas as quantidades máximas permitidas por Notificação de Receita e Receita de Controle Especial previstas na Portaria SVS/MS nº 344/1998, Resoluções de Diretoria Colegiada – RDCs nº 58/2007, nº 50/2014, nº 11/2011 e nº 191/2017, bem como o disposto na Portaria SVS/MS nº 344/1998 e na Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 44, de 17 de agosto de 2009, no que se refere à vedação da entrega remota definida por programa público específico e da entrega em domicílio de medicamentos sujeitos a controle especial.
  • Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Fonte: Guia da Farmácia

Farmácias disparam vendas na internet

Relatório da ABComm aponta alta de 111% nas compras on-line de saúde, de 83% em beleza e perfumaria e de 80% nos itens de supermercados

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os brasileiros reforçaram suas compras de medicamentos, alimentos e itens de higiene e limpeza pela internet. É o que diz relatório da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com o Movimento Compre & Confie, obtido com exclusividade pela Broadcast, sistema de notícias do Grupo Estado.

Desde o dia 24 de fevereiro (pouco antes da confirmação do primeiro caso da doença no País) até o último dia 18 (uma semana após a Organização Mundial da Saúde declarar a Covid-19 uma pandemia), o relatório aponta um aumento de 111% nas compras on-line da categoria saúde (que inclui medicamentos e itens de farmácia), bem como alta de 83% em beleza e perfumaria (que engloba itens de higiene pessoal), e avanço de 80% nas compras de supermercados (que envolvem alimentos, bebidas, higiene e limpeza). Isso tudo em comparação a um período semelhante de 2019 – de 25 de fevereiro a 20 de março. Em ambos os casos, são 24 dias, 15 dos quais úteis, já descontando o carnaval.

“Em qualquer crise, o ambiente de vendas on-line se consolida”, diz o diretor executivo do Compre & Confie, André Dias, que monitora vendas reais de mais de 80% do varejo digital brasileiro. No levantamento, estão gigantes como Americanas.com, Carrefour, Extra, Via Varejo e Magazine Luiza.

“Especialmente neste momento, em que o contato físico deve ser evitado, as vendas pela internet ganharam ainda mais relevância”, afirma o executivo, lembrando que os dados foram coletados antes da entrada em vigor do fechamento do comércio de rua na última sexta-feira (20) em São Paulo, maior mercado consumidor do País.

Vendas através da internet

Em valores, as vendas on-line no intervalo deste ano somaram R$ 5,6 bilhões, um aumento de 28,8% em relação ao intervalo do ano passado. O número de pedidos aumentou 31,6%, para 13,16 milhões. Já o tíquete-médio foi 2,2% menor – R$ 425,30. “Isso significa que itens mais baratos passaram a compor a cesta desse período, que registrou um decréscimo, por exemplo, da venda de segmentos de maior valor agregado, como câmeras, filmadoras e drones (queda de 62%), games (-37%), eletrônicos (-29%) e automotivo (-20%)”.

Em relação à quanto cada categoria representa dentro do faturamento total, houve uma queda expressiva nos eletrônicos (de 7,6% do faturamento do ano passado para 5,3% do faturamento deste ano), que se contrapõe ao aumento de beleza e perfumaria (de 4% para 6,8%), de saúde (de 1,1% para 2,3%) e de alimentos e bebidas (de 1,1% para 2%).

Fonte: Guia da Farmácia