A seleção leva em consideração aqueles com maior número de queixas técnicas.
As primeiras análises do Programa Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos (Proveme), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), avaliaram como em boas condições de uso sete produtos, com um total de 20 amostras no primeiro mês do programa. Este é o primeiro resultado do teste com produtos coletados em prateleiras de farmácias. O programa, que foi retomado pela Agência no último mês de agosto, prevê a análise de 1,8 mil amostras até o final de 2017.
O Proveme faz a coleta de medicamentos que estão disponíveis nas prateleiras das farmácias e leva os produtos para análise em laboratórios públicos espalhados por todo o Brasil. Ao todo são 13 laboratórios Centrais de Saúde (Lacens) participando da ação, além do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz). A seleção dos medicamentos que são avaliados leva em consideração aqueles com maior número de notificações por queixas técnicas e desvio de qualidade, os disponibilizados pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular, os mais consumidos pela população brasileira, e aqueles presentes em outros programas do Ministério da Saúde.
Resultados da primeira rodada de análise do Proveme:
- Sete medicamentos
- 16 diferentes laboratórios
- 20 lotes
- 121 análises
Todas análises deram resultados satisfatórios.
Nesta primeira rodada foram analisados os seguintes medicamentos:
- Aciclovir – dois lotes – antiviral usado principalmente no tratamento da herpes
- Amoxicilina – um lote - antibiótico
- Cimetidina – três lotes – tratamento de úlcera gástrica
- Cloridrato de Metoclopramida – um lote – tratamento de enjoos e vômitos de origem cirúrgica
- Lamivudina – cinco lotes – antirretroviral para tratamento da Aids
- Metildopa – um lote – usado no tratamento da hipertensão (pressão alta)
- Paracetamol – seis lotes – um dos analgésicos e antitérmicos mais utilizado no país.
Nesta primeira rodada foram feitas, em média, seis análises por amostra. Sendo que as mais comuns foram: análise de dosagem do princípio ativo, variação de peso, análise de aspecto, análise da rotulagem e ensaio de dissolução.
A coleta de análise das amostras é feita de acordo com as coletas das amostras, que é responsabilidade das coordenações estaduais e municipais de Vigilância Sanitária e leva em conta a capacidade analítica de cada laboratório.
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